2025-05-16
Por +Factos
As propostas dos partidos podem sair caras aos cofres públicos e, consequentemente, aos contribuintes. De acordo com um estudo do ISEG, divulgado pelo Expresso, o custo anual das medidas inscritas nos programas eleitorais varia bastante entre partidos. Vai desde os 3,3 mil milhões (PS) aos 23,7 mil milhões de euros (Chega) e aos 24,8 mil milhões de euros (CDU), de acordo com as estimativas máximas.
Se todos os partidos aplicassem as suas propostas como prometido, o défice orçamental dispararia. Nos cenários mais extremos, o défice poderia atingir os 8,7% do PIB (CDU) ou 8,3% (Chega). Do lado oposto, o PS e a IL apresentam os programas com menor impacto orçamental, com défices estimados de 1,2% e 2,3%, respetivamente. A análise exclui, na maioria dos casos, eventuais “efeitos virtuosos” das medidas, pressupondo ritmos de crescimento económico iguais para todos.
António S. Silva, coordenador do estudo do ISEG, destaca que “a grande maioria destas medidas não é séria, à exceção das do PS, AD e IL, em certa parte. Estes padrões não são exequíveis, não há dinheiro nem possibilidade de endividamento para financiá-los, e as regras europeias não o permitiriam. Trata-se de propaganda“. Defende que se deve “responsabilizar os partidos para começarem a fazer propostas realistas”.
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